Em
sua já pouca lucidez, ele tenta lembrar alguns nomes.
Mentalmente
declama: tarso, metatarso, tíbia, ulna...
Nenhum
reage e portanto serão eles que, por mais tempo, provarão a
existência daquele homem.
No
branco que o envolve, o gotejar silencioso do soro a intervalos
precisos.
Nem
tem que ficar olhando, supõe-lhes a cadência e o barulho.
Ploct. Ploct.
Na
única mão desperta, o indicador permanece imóvel, encapuzado.
Os
outros quatro dedos acompanham o ritmo numa imperceptível
contração.
Falange,
ploct.
Falanginha,
ploct.
Falangeta,
ploct.
fa..lan...
plo..ct,
fal.......pl...
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