Tarde gelada, halitos visíveis, echarpes ao vento. As pessoas que passam por ela fingem não notá-la. Mas Júlia sabe.
Vê-se refletida na vitrine da confeitaria, cabelos livres, olhar seguro.
Apesar da cicatriz que lhe deforma o rosto numa perene careta de escarnio, sente-se linda: a coragem de ter sido ela a dizer adeus, fizera toda a diferença.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
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3 comentários:
Escrever é preciso! Saudades de ti e das balas de alcaçuz... sempre!
Gabriela (Escrevivendo)
Bruna, minha querida, você arrasou! Esse seu mini conto está demais. Incrível como vc trabalhou a concisão! Em poucas linhas a gente descobre tudo! Amei!
bedjos
san
Adorei este também!!!
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Beijos.
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